Prefeito Francisco Emanuel é acusado de coagir servidores para evento da LATAM em Parnaíba

Por Delta | 12/09/2025 | Sem Comentários

 

O prefeito de Parnaíba, Francisco Emanuel, está no centro de mais uma polêmica após denúncias de que servidores da Secretaria Municipal de Educação foram pressionados a comparecer, vestidos de azul, ao evento de voo inaugural da companhia LATAM no Aeroporto Prefeito Dr. João Silva Filho. A convocação,tem assinatura do secretário de Educação, Danilo Rêgo, reforça a ordem que gerou grande desconforto entre os funcionários.

Segundo servidores, o secretário de Governo, Edrivando Barros, tem sido o principal articulador de medidas que visam projetar politicamente o prefeito Francisco Emanuel em eventos públicos. No caso da LATAM, a convocação de servidores teria sido mais um movimento da dupla para transformar uma conquista estadual em palanque político local.

Pressão e constrangimento

Segundo relatos, os servidores da Seduc se sentiram coagidos pela determinação da gestão de Francisco Emanuel, já que o evento não tem vínculo com suas funções e foi marcado durante o horário de expediente. Para muitos, trata-se de um constrangimento criado apenas para aumentar o público e garantir aplausos ao prefeito.

“Estamos sendo usados para fazer número e aplaudir o prefeito Francisco Emanuel em algo que não é atribuição da Educação”, afirmou um servidor sob anonimato.

Conquista não é da Prefeitura

Outro ponto destacado é que a chegada da LATAM a Parnaíba não teve participação direta do prefeito Francisco Emanuel nem da Prefeitura. A conquista se deve a articulações de parlamentares estaduais e federais, além do governador Rafael Fonteles, que viabilizou a operação por meio de incentivos fiscais.

Críticas à gestão de Francisco Emanuel

O caso reacende o debate sobre o uso político da máquina pública. Para críticos, ao obrigar servidores a participar de um ato de promoção pessoal, a gestão de Francisco Emanuel pode estar ferindo princípios constitucionais da administração pública, como impessoalidade e moralidade. A presença forçada de funcionários da educação em um evento alheio às suas funções é vista como mais um exemplo do autoritarismo e da falta de respeito da atual gestão municipal.

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